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10 coisas que você precisa saber sobre o diabetes

  O diabetes se caracteriza pela deficiência de produção e/ou de ação da insulina. O diabetes tipo 1 é resultante da destruição autoimune das células produtoras de insulina. O diagnóstico desse tipo de diabetes acontece, em geral, durante a infância e a adolescência, mas pode também ocorrer em outras faixas etárias. Já no diabetes tipo 2, o pâncreas produz insulina, mas há incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Esse tipo de diabetes é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, acima do peso, sedentárias, sem hábitos saudáveis de alimentação, mas também pode ocorrer em jovens. Confira 10 coisas que você precisa saber sobre os dois tipos mais comuns de diabetes: 1. No tratamento do diabetes, o ideal é que a glicose fique entre 70 e 100mg/dL.  A partir de 100mg/dL  em jejum ou 140mg/dL duas horas após as refeições, considera-se hiperglicemia e, abaixo de 70mg/dL, hipoglicemia. Se a glicose permanecer alta demais por muito tempo, haverá mais possibilidade de
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Cirurgia bariátrica em diabéticos tipo 2: novos parâmetros

Novas recomendações do NICE (National Institute for Health and Care Excellence), do Reino Unido, sugerem que pacientes diabéticos tipo 2 com índice de massa corpórea (IMC) de 30 podem ser elegíveis à cirurgia bariátrica/ metabólica. O órgão é o primeiro a sugerir a redução dos parâmetros. Até então, apenas pacientes com IMC acima de 35 e duas comorbidades, ou pacientes com IMC superior a 40, poderiam passar pelo procedimento. A recomendação foi realizada levando em conta o crescente número de diabéticos registrado nos últimos dez anos no Reino Unido. Essa sugestão de diretriz, a qual não é final, passará por consulta pública durante o período de um mês. Sua publicação deverá acontecer em novembro.   Diferentes estudos vêm confirmando que a cirurgia bariátrica/ metabólica pode gerar resultados além da perda de peso. Um estudo realizado no Brasil e publicado na revista científica Diabetes Care, com acompanhamento dos pacientes por até seis anos, demonstrou que a cirurgia bariátric

Pés: A sobrecarga sob a planta dos pés é a vilã das lesões em pacientes diabéticos

Segundo estudo do Ibope - Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística, o Brasil possui atualmente 13,4 milhões de diabéticos. O número é alarmante. A doença pode afetar qualquer pessoa independente da idade, sexo ou raça. Além de apresentar inúmeras complicações. A neuropatia diabética é uma delas e acontece quando os nervos e os vasos sanguíneos do paciente sofrem lesões devido ao excesso de glicose no sangue, o que acarreta alterações na sensibilidade e na movimentação adequada dos pés. O cuidado com os pés é fundamental para o diabético. Geralmente, quando acontece uma lesão no local, a pessoa não sente. E devido a má circulação a cicatrização fica comprometida. Assim, com o tempo essas feridas se transformam em úlceras. De acordo com o fisioterapeuta da Pés Sem Dor, Francis Trombini, essa condição acomete 70% dos pacientes com mais de 60 anos e 85% das amputações são precedidas por úlceras. “Ao longo da vida dos diabéticos a incidência desse problema é de 25%, ou sej

Diabetes afeta 13 milhões de brasileiros, metade não sabe que tem a doença

Por vezes, a saúde quebra paradigmas. É comum que uma pessoa na terceira idade não esteja com o organismo funcionando a todo vapor, por exemplo. Muito se escuta, porém, sobre como os idosos estão ativos hoje em dia. Da mesma maneira, uma criança e um adolescente têm funções fisiológicas perfeitas, vitalidade, robustez. Acontece que, cada vez mais, doenças atribuídas aos mais velhos, como a diabetes, fazem parte da rotina infantil. Embora o Ministério da Saúde não tenha números oficiais sobre a incidência de diabetes nessa faixa etária no país, muitos estudos acadêmicos já mostram que a doença atinge pacientes cada vez mais jovens. Outro detalhe preocupante é que, de acordo com outros estudos, a diabetes ainda é subestimada. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), 13 milhões de brasileiros têm diabetes, mas podem não saber disso: metade dos que já desenvolveram o distúrbio não conhece o diagnóstico. Muitos desconhecem os principais sintomas e, principalmente, o real

Caminhar dois minutos a cada meia hora pode reduzir risco de diabetes

Sair da mesa durante o dia de trabalho pode diminuir o açúcar no sangue e os níveis de insulina. Um novo estudo descobriu que uma maneira fácil de melhorar sua saúde e reduzir os riscos de diabetes é se levantar da sua mesa a cada meia hora e dar um pequeno passeio de dois minutos pelo escritório.  Os resultados mostraram que caminhadas rápidas ao longo do dia podem ter um impacto ainda maior na saúde do que uma de 30 minutos antes do trabalho, informou o Daily Express, dos EUA.  Pesquisadores da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, recrutaram 70 pessoas para o estudo. Os resultados mostraram que aquelas que andam regularmente por volta de 1min40s tiveram diminuição de açúcar no sangue e dos níveis de insulina, se comparadas às que não saíram de suas mesas durante todo o dia de trabalho.  As leituras dos níveis de açúcar e insulina muito altos são sinais de alerta de que você poderia estar em risco de diabetes tipo 2, o que pode levar a acidente vascular cerebral e

Pesquisadores relacionam diabetes e deficiência física

Idosos com diabetes têm riscos até 80% maiores de desenvolver algum tipo de deficiência física. Essa foi a conclusão a que chegou uma revisão de estudos publicada nesta quarta-feira no periódico The Lancet Diabetes & Endocrinology. Segundo especialistas, a descoberta finalmente esclarece a relação entre o diabetes e as deficiências físicas, um assunto que suscita opiniões controversas entre os médicos. "Pela prática clínica, sabíamos que o diabetes estava relacionado às deficiências. Mas não tínhamos uma noção exata de como era essa relação", diz Pedro Saddi, endocrinologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).  Segundo pesquisadores, as chances de idosos com diabetes se tornarem deficientes físicos são até 80% maiores do que a de não diabéticos. CONHEÇA A PESQUISA Título original:  Diabetes and risk of physical disability in adults: a systematic review and meta-analysis Onde foi divulgada:  periódico  The Lancet Diabetes & Endocrinology Quem fe

Médico questiona a relação entre obesidade e diabetes

Para Peter Attia, o pior inimigo da saúde pública nos países ocidentais é a resistência à insulina, e não o sobrepeso.  Para 99% dos médicos, não há dúvidas. A relação entre os temas é mais do que bem estabelecida nos manuais de medicina: falta de exercício aliado a excesso de comida leva à obesidade e por consequência, em muitos casos, ao diabetes tipo 2. Mas o americano Peter Attia resolveu nadar contra esta corrente. “Apesar de me exercitar de três a quatro horas por dia, seguir a pirâmide alimentar à risca, ganhei muito peso e desenvolvi algo chamado síndrome metabólica. Alguns de vocês devem ter ouvido falar dela. Me tornei resistente à insulina”, afirmou ele em uma recente palestra no ciclo TED MED, que aconteceu em Washington DC, nos Estados Unidos, em abril deste ano.  As células do corpo de Attia ficaram cada vez mais resistentes ao efeito da insulina, o hormônio produzido pelo pâncreas humano para controlar a quantidade de açúcar no sangue e ele acabou engordando